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Katherine Vescovi (E)


É preciso pensar grande e não se acomodar

Não é difícil você encontrar algum jogador de xadrez reclamando da falta de apoio que temos no nosso esporte. Que ninguém quer ajudar, patrocinar atleta x ou y, salvo algumas raras exceções. Esse tipo de apoio acaba ficando a cargo da família do jogador ou alguma prefeitura, que consegue disponibilizar um pequeno subsídio para que o atleta possa competir. Até mesmo os grandes jogadores sofrem com este problema.
Mas a questão de patrocínio é mais complicada e o pedido sempre é feito de forma errada. Uma pergunta frequente dos patrocinadores:

“Que benefícios terei em te patrocinar?”

Ao ouvir esta frase e não ter uma resposta convincente, o pedido já encaminha para algo em vão. Mas que tipos de benefícios são estes?
Uma empresa busca visibilidade quando vai patrocinar algum desportista, algo que ligue o atleta ou o esporte a marca. Muitos pedem patrocínio para um evento só, e aí que está um dos erros, pois que abrangência teria pra empresa? Dependendo do local da competição, quase nenhuma. Mas se o atleta fosse ao final do ano na empresa, mostrasse um plano de torneios que participará com resultados anteriores, custos detalhados, como a empresa seria beneficiada ao ligar sua marca ao xadrez ou jogador, como a parceria seria interessante para ambos e o principal, tentasse um contrato com um valor fixo por um ano de patrocínio com a empresa escolhida, talvez as chances de se conseguir um patrocínio sejam aumentadas.

Um grande problema do xadrez é a falta de visibilidade do esporte nas grandes mídias esportivas. Isto só ocorre quando temos um grande evento no país, como foi o Grand Slam este ano. Aliás, isto ocorre no mundo todo. Mas isto é culpa do xadrez, que tem medo de se divulgar, o enxadrista tem medo de aparecer na televisão, dar entrevistas para rádios, jornais e até mesmo para blogs de xadrez. Do organizador, que tem medo de divulgar seu torneio num canal local, etc. Preferem ficar nas sombras do que fazer um pequeno torneio se tornar um grande evento. Enxadristas não se preocupam com sua imagem, não se promovem, e como irá buscar algum patrocínio (que quer se promover) se o atleta tem medo de holofotes?  

Um exemplo de sucesso com patrocínios fica a cargo de Katherine Vescovi , que a vários anos é patrocinada pela empresa de informática Semp Toshiba. O GM Rafael Leitão também foi patrocinado por vários anos pela Schahin.  Resultados foram um dos critérios para eles receberem o patrocínio, mais também outros fatores aqui comentados também foram levados em consideração.

Se você busca patrocínio, comece melhorando sua imagem, se divulgue, cria fan pages no Facebook, youtube, perfil de jogador no twitter, um blog ou um site. Lembrando sempre de separar sua parte pessoal da profissional, sempre publicando evento em que participou fotos da premiação, das partidas, coisas desse tipo e apenas isto. De nada adianta você criar um blog e ficar publicando diagramas de posições, partidas jogadas e coisas avulsas. Lembre-se, a ideia é se promover, deixar um espaço para que um empresário veja aquela pagina e imagine como seria o retorno para sua empresa se a marca dele aparecesse ali naquelas fotos, e não que o confunda com imagens sem sentido para ele.


Se pensarmos grande, com certeza conseguiremos o destaque que merecemos.•

2 comentários :

  1. Que o Brasil não investe no xadrez é um fato, mas não acredito que existam formas certas de se pedir patrocínios, não há como culpar alguém por não conseguir um patrocínio inicialmente devido ao problema não surgir disso, mas sim nascente de um sistema de competição sujo e corrupto onde não existe absolutamente nenhuma igualdade, o sistema público é deveria incentivar atletas e dar um mínimo de apoio pelo menos aos melhores de cada categoria, pois nem isso tem acontecido. O resultado disso é que o sistema privado é que possibilita algum patrocínio, o problema já está no fato de uma empresa privada por exemplo tomar conta disso, pois não haverá nenhum tipo de classificação justo para liberação de verbas, sem contar a corrupção dentro desse meio, os contatos que o cidadão possui e seu poder de influência que pode estar ligado diretamente à empresa, comparável atitude seria a de políticos distribuindo cargos públicos a amigos e parentes. Além disso, creio que a falta de visibilidade do xadrez exista devido a já antiga falta de interesse no esporte conjunta de preconceitos variados, e não por culpa de jogadores, até onde eu saiba, jogadores como Neymar não precisaram criar blogs ou sites para conseguir a devida atenção.

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  2. Eu sou o rei do xadrez o melhor do mundo tem alguém para me patrocinar

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